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Surah Al Imran (سورة آل عمران) no PC

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Surah Al Imran (سورة آل عمران) Introdução

Al Imran (em árabe: آل عِمْرَان ʾĀl mImrān, "A Família de Imran") é o terceiro capítulo (Surata) do Alcorão com duzentos versos (āyāt / ayat / ayaat).

Imran no Islã é considerado o pai de Maria (mãe de Jesus). Este capítulo recebeu o nome da família de Imran, que inclui Imran, esposa de Imran, Maria e Jesus. Com relação ao tempo e ao contexto contextual da revelação (Asbāb al-nuzūl), acredita-se que o capítulo tenha sido o segundo ou o terceiro dos surtos de Medinan (Madani / Madni), pois faz referência aos eventos de Badr e do Uhud. Quase tudo também pertence ao terceiro ano da Hégira, embora uma minoria de seus versos possa ter sido revelada durante a visita da delegação cristã de Najrān e dos Mubahala, que ocorreram por volta do 10º ano da Hégira. Este capítulo concentra-se principalmente na partida da missão profética da dispensação mosaica.

O imã Ja'far as-Sadiq (a.s.) disse que se uma pessoa enfrenta dificuldades para ganhar a vida, deve escrever esta surata e usá-la como um talismã e Allah (s.w.t.) aumentará muito seu sustento. O Imam (s.a.) também disse que se alguém recitar a surata al-Baqarah e a Ale-Imran, essas suratas aparecerão em forma de nuvens no dia do julgamento para protegê-lo do calor abrasador.

* Ayah ash-Shahada (Surah Ale Imran: 18-19)

No comentário de Majma'ul Bayaan, é narrado pelo Santo Profeta que aqueles que recitam esse ayah fazem uma aliança com Allah (s.w.t.) e Allah sempre cumpre Seus convênios. Se este ayah é recitado após cada oração, Jannah é garantido ao recitador.

* Ayah al-Mulk (Surah Ale Imran: 26-27)

É narrado que o Santo Profeta (saw) uma vez aconselhou um de seus companheiros, que estava em dívida, a recitar esse aia depois de cada oração e depois suplicar a Allah (swt) pelo pagamento de suas dívidas, dizendo que mesmo que as dívidas sejam igual a toda a terra da Terra, eles serão reembolsados.

Exegese:

O capítulo leva o nome da família de Imran mencionado no versículo 3:33.

Segundo a tradição cristã, Joachim é marido de Santa Ana e pai de Maria, mãe de Jesus.

Segundo o estudioso e tradutor iraquiano NJ Dawood, o Alcorão confunde Maria, mãe de Jesus, e Maria, irmã de Moisés, referindo-se a Maria, mãe do pai de Jesus, como Imran, que é a versão árabe de Amram, que em Êxodo 6 : 20, é mostrado para ser o pai de Moisés. Dawood, em uma nota à Surata 19:28, onde Maria, a Mãe de Jesus, é chamada de "Irmã de Arão", e Arão era irmão de Maria, irmã de Moisés, declara: "Parece que Miriã, irmã de Arão, e Maryam (Maria), mãe de Jesus, estavam de acordo com o Alcorão, a mesma pessoa ". Embora os estudos islâmicos do início do século 20 tendam a notar discrepâncias genealógicas, nos Estudos Islâmicos mais recentes do século 21, o consenso geral é que, segundo Angelika Neuwirth, Nicolai Sinai e Michael Marx, o Alcorão não comete um erro genealógico mas usa tipologia. Isto é, seguindo a conclusão de Wensincks, apoiada pelo discurso figurativo do Alcorão e da tradição islâmica:

Maryam é chamada irmã de Hārūn e o uso desses três nomes ‘Imrān, Hārūn, e Maryam levou à suposição de que o Kur'ān não distingue claramente entre as duas Maryams, do Antigo e do Novo Testamento. ... Não é necessário supor que esses vínculos de parentesco sejam interpretados em termos modernos. As palavras "irmã" e "filha", como os homens, no uso árabe, podem indicar parentesco prolongado, descendência ou afinidade espiritual. ... A tradição muçulmana é clara: há dezoito séculos entre o bíblico Amram e o pai de Maryam.

Da mesma forma, Stowasser conclui que "confundir Maria, a mãe de Jesus, com Maria, irmã de Moisés e Arão, na Torá, está completamente errado e em contradição com o som Hadith e o texto do Alcorão como estabelecemos".